Graças e desgraças na corte de el-rei Tadinho
Os alunos de 3.º e 4.º ano ouviram a professora ler o primeiro capítulo do livro "Graças e desgraças na corte de el-rei Tadinho", de Alice Vieira.
É um livro muito divertido!
No final deste capítulo, o rei deu a sua filha em casamento a um dragão com cinco cabeças, mas só quando ele se foi embora é que se lembrou que era solteiro e não tinha filhos...
Os alunos, a pares, puseram então a sua imaginação a trabalhar e escreveram o que achavam que poderia ter acontecido até o dragão regressar, passada uma semana.
Aqui está o que eles imaginaram:
- Já sei como vou resolver este problema. Vou chamar os engenheiros reais. – disse o rei.
Eles construíram uma princesa-robô com cara oval, um vestido encantador, cabelo comprido e louro e sapatos com pedras de rubi. Quando acabaram, a princesa-robot estava perfeita.
Passados dois dias, el-rei Tadinho exclamou:
- Espero que o dragão não perceba que isto é uma fralde.
Quando o dragão chegou ao castelo, não se apercebeu que a princesa era um robô e foi-se embora contente.
Alexandre e Tomás (4.º ano)
No dia seguinte, o rei foi à procura de uma rainha que vivesse num castelo.
O rei, em todos os castelos onde parava, perguntava às rainhas:
- Tem filhos? É rapaz ou rapariga? Tem marido?
Passaram em quase todos os castelos. Só faltava um. E qual não foi o seu espanto quando uma rainha respondeu sim a todas as perguntas.
O rei disse à rainha que fosse com ele e ela disse que sim.
Foram até ao castelo do rei e quando o dragão voltou lá, o rei entregou-lhe a sua filha.
Maísa e Eduarda (3.º ano)
O rei pediu ao cozinheiro que fizesse uma mulher de legumes e uma filha legumes.
O cozinheiro começou a mulher. Ela era assim: o cabelo era esparguete, a cabeça era couve, as orelhas eram as batatas, os olhos eram feijões, o nariz era uma cenoura, a boca era uma banana, o tronco eram muitas maçãs, as pernas eram espargos, os sapatos eram pães, os braços eram melões e a filha era igual.
Passada uma semana, o dragão apareceu e levou a filha do rei.
Pedro e Diogo Domingues (3.º ano)
Passado uma semana, o dragão voltou e uma mulher-robô estava à sua espera.
O dragão ficou furioso e as suas orelhas, o nariz e a boca deitaram fogo.
Martim e André (4.º ano)
El-rei Tadinho não tinha filhas. Mas de repente surgiu-lhe uma ideia: no seu reino havia raparigas bonitas. Então, mandou ao seu conselheiro fazer um decreto que dizia:
- El-rei Tadinho quer que todas as raparigas bondosas se dirijam ao castelo.
O rei foi expulsando da competição as raparigas que só pensavam em beleza e ficou só uma que adorava o dragão.
Eva e Margarida (3.º ano)
O rei mandou o seu conselheiro chamar um eletricista e um mecânico para construírem uma menina-robô.
E o rei mandou chamar todos os guardas do castelo para quando se realizasse o casamento.
Quando o dragão chegou, os guardas estavam todos em fila e o rei estava no meio deles com a menina-robô e o rei disse:
- Aqui tens a tua amada!
Depois, o dragão, com tanta alegria, mandou um jato de fogo e acertou na menina-robô e ela estragou-se e o dragão começou a chorar.
Nuno e Filipe (3.º ano)
O conselheiro construiu uma mulher-robô. Quando acabou de construí-la, ele meteu uma máscara, brincos, um vestido, um colar, anéis, cabelo castanho, um coração, rins e pulmões e depois parecia uma mulher verdadeira.
Passada uma semana, o dragão voltou ao castelo e disse:
- Estás muito bonita!
E a mulher-robô disse:
- Obrigada!
Tiago Rosa (4.º ano) e Jacinta (3.º ano)
No dia seguinte, o rei encontrou uma esposa linda e bonita.
Três dias depois, o rei e a esposa casaram-se e dois dias depois a esposa do rei teve uma filha muito gira.
No dia seguinte, o dragão casou com a filha.
Micael e Tiago Gil (3.º ano)
O rei não sabia o que fazer, porque não tinha filha e nem sequer era casado e prometeu ao dragão que a sua filha casava com ele.
Ele tinha de arranjar uma filha até à próxima semana.
O rei viu no jornal escrito: “Arranjam-se bruxas a quem quiser” e foi logo ter onde o jornal dizia que se encontravam bruxas e pediu uma.
O rei disse à bruxa para ela se fazer de filha dele e se casar com o dragão. Ela aceitou.
E na semana seguinte o dragão foi ao castelo buscar a princesa.
Catarina e Diogo João (3.º ano)