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Gosto da escola!

Blogue da Escola Básica de Coucinheira. Para dar uma espreitadela ao que por cá fazemos e perceber por que razão gostamos tanto da nossa escola!

Gosto da escola!

Blogue da Escola Básica de Coucinheira. Para dar uma espreitadela ao que por cá fazemos e perceber por que razão gostamos tanto da nossa escola!

"Deu-me o nome Liberdade o avô Agostinho da Silva"

ebcoucinheira, 24.04.17

     Em vésperas do Dia da Liberdade, os alunos dos 1.º e 4.º anos ouviram ler uma história muito bem escrita por alguém que já conhecem e de quem gostam muito: a "nossa" animadora cultural Patrícia Martins.

     O livro tem o título "Deu-me o nome Liberdade o avô Agostinho da Silva" e recorda alguns ensinamentos do conhecido filósofo português.

     No já habitual "Clube do pensamento", os alunos refletiram um pouco sobre o que ouviram ler e sobre o conceito de "liberdade" e deixaram registadas algumas das suas ideias num cartaz que construíram, onde não se esqueceram do gato Liberdade nem da lata de sardinhas de que ele tanto gostava (de uma marca que faz lembrar o também talentoso ilustrador do livro: Tenório)!

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Trabalho sobre "O lanche do Senhor Verde"

ebcoucinheira, 24.11.16

     Os alunos da turma de 1.º e 4.º anos dialogaram um pouco no "Clube do pensamenteo" sobre a história apresentada pela animadora Patrícia "O lanche do Senhor Verde" e fizeram um trabalho que foi afixado na escola sede do Agrupamento de Escolas de Marrazes.

     Parabéns a todos, pois empenharam-se bastante!

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Pedaços no Céu

ebcoucinheira, 25.05.16

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      “Pedaços no Céu” é um livro de Elsa Gonçalves que aqueceu o coração dos alunos dos 3.º e 4.º anos com imaginação, criatividade, deslumbramento e um turbilhão de emoções! Mal abriram o livro, ficaram maravilhados quando se depararam com dezenas de fotografias de nuvens. Quem melhor que as crianças para se deslumbrarem com cães feitos de algodão doce, hipopótamos e naves espaciais desenhados no céu azul?!

     E se alguém questionar: mas como é que olhar para uma nuvem pode trazer emoções à flor da pele?… E se vos disser que até algumas lágrimas surgiram no canto dos olhos destes pequenos pensadores?… Leiam, então, o que cada um destes alunos disse, ao olhar para esta imagem do livro:

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“Esta imagem faz-me lembrar o meu bisavô que já faleceu, porque as nuvens negras fazem-me lembrar a sua morte e a nuvem mais clara lembra-me que ele ainda está no meu coração.” (Matilde Botas)

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 “Estas nuvens parecem a maldade que está a tentar tapar a bondade, mas a bondade tenta atravessar a maldade, para que esta se torne boa.” (Marco)

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“A nuvem faz-me imaginar um porco e faz-me lembrar o meu avô, porque ele é o único da nossa família que mata porcos e, quando ele falecer, sempre que eu olhar para um porco, vou lembrar-me dele.” (Beatriz Gaspar)

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  “A imagem faz-me lembrar a minha mãe, porque quando eu estou triste ela anima-me. Também me faz lembrar a vida: o negro é a guerra e as coisas más e o amarelo são as coisas boas. Significa que há sempre um lado bom, que se chama o lado positivo.” (Maria)

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 “A imagem é como se fosse o nosso coração. As nuvens pretas são a tristeza que tapa o coração de preto. A nuvem amarela que dá luz é a alegria no meio do coração. A imagem transmite-me esperança porque me faz lembrar que, apesar de todas as coisas más no mundo e de toda a tristeza, existe sempre uma coisa boa e alegria.” (Beatriz Matos)

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 “A mim parece-me as coisas más e as coisas boas que eu já fiz. Por exemplo, um dia fui às compras com a minha mãe e enchi um saco com um alimento de qualquer espécie e dei a uma associação.” (Lourenço)

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 “A imagem parece uma nuvem alegre com um X e as outras tristes. O X significa que é proibido a tristeza.” (Matilde Neto)

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 “Esta nuvem lembra-me um homem que era muito bondoso e um dia morreu. Então, o Deus das Nuvens formou uma nuvem com a cara igual à do homem, porque ele estava sempre a ajudar as pessoas e muitas vezes sacrificou-se por elas.” (Duarte)

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      E quando lhes foi pedido que dissessem apenas uma (ou duas) palavras para aquela imagem, eis o que surgiu: “sentimento” (Matilde Botas); “segurança” (Duarte); “ganhar coragem” (Matilde Neto); “vida” (Maria); “pensar positivamente” (Beatriz Matos); “esperança” (Lourenço); “avô” (Beatriz Gaspar) e “coragem” (Marco).

 

     E é assim que uma professora acaba uma aula com o coração cheio! Cheio de orgulho! Pois é mais uma evidência de que a escola não ensina apenas a ler, escrever e contar… É emocionante vê-los a crescer (por fora e por “dentro”)!

     E no final ainda ficou um recado para a autora do livro: “Professora, diz à Elsa Gonçalves que o livro dela foi muito comovente!”

Malala

ebcoucinheira, 21.02.16

     Os alunos dos 3.º e 4.º anos ouviram a professora ler um livro que explicava a vida de Malala Youzsafzai, uma ativista paquistanesa que foi laureada em 2014 com o Prémio Nobel da Paz.

     Gostaram tanto, que só deixaram a professora parar de ler quando chegou ao fim do livro!

     Aqui fica o retrato que cada aluno fez de Malala.

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O pássaro da alma

ebcoucinheira, 10.12.15

     Porque à escola também cabe o desenvolvimento da educação emocional, os alunos dos 3.º e 4.º anos, depois de lerem o livro "O pássaro da alma" de Michal Snunit, conversaram sobre sentimentos e a forma como os arrumariam em dois tipos de "gavetas": as gavetas dos sentimentos "bons" e as gavetas dos sentimentos "maus".

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Bullying

ebcoucinheira, 21.10.15

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      De acordo com o sítio da internet www.portalbullying.com.pt, o bullying é "(...) um Sub tipo de violência escolar; traduz-se num conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, levados a cabo por um ou mais alunos contra outro. Manifesta-se através de insultos, piadas, gozações, apelidos cruéis, ridicularizações, entre outros."

     Trata-se, de facto, de algo sério e grave, do qual todos devem estar alerta e sensibilizados para não serem vitimas, agressores nem simplesmente espetadores!

     Como tal, os alunos dos 3.º e 4.º anos, no "Clube do pensamento", assistiram a um vídeo onde visualizaram várias formas de bullying, a partir do qual puderam melhor dialogar acerca deste tema. Além disso, experimentaram criticar um menino (desenho numa folha) de forma rude, ao mesmo tempo que amachucavam o desenho e perceberam como, no fim, por mais que tentassem voltar a colocar a folha como antes, permaneciam sempre marcas no menino, que eram difíceis de sarar...

     Uma vez mais, o ditado popular "Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti" faz todo o sentido!

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O que me faz feliz?!

ebcoucinheira, 04.10.15

     Numa das sessões do "Clube do Pensamento" que todas as semanas a turma de 3.º e 4.º anos faz, a professora Benilde leu a história "Onde está a felicidade" do livro "O senhor de seu nariz e outras histórias", de Álvaro de Magalhães.

     Seguiu-se o diálogo habitual onde os alunos deram a sua opinião, tendo surgido ideias muito interessantes, como "A felicidade não se procura, ela está dentro de nós; nós é que a temos de procurar." ou "Sou feliz porque não há guerra" ou ainda "Sou feliz porque sou livre"!!!

     Em seguida, os alunos transmitiram uns aos outros o que os fazia felizes. Grande parte mencionou a família e/ou os amigos que tinha, mas surgiram outras opiniões como: ser criança; não viver na guerra; brincar sozinho; ler livros; a minha escola; os professores; o animal de estimação; ver televisão e jogar jogos; etc.

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Clube do Pensamento

ebcoucinheira, 14.01.15

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       Na turma dos alunos de 2.º e 3.º anos, funcionou todas as semanas (enquanto a professora Benilde esteve ao serviço) o "Clube do Pensamento", um projeto desta professora, que teve lugar no horário correspondente à Oferta Complementar.

     Neste clube, não houve professora nem alunos, mas sim elementos de uma "comunidade de investigação".

     Utilizaram-se algumas estratégias características das sessões de Filosofia Para Crianças, que é um programa educacional que visa desenvolver as capacidades de raciocínio e do pensamento em geral, assim como as capacidades de verbalização do pensamento e aspetos cruciais da construção na comunicação, como o confronto de ideias e a reflexão em grupo.

     Partindo da leitura de alguns livros, da visualização de imagens ou vídeos ou da apresentação de determinadas situações ocorridas, os alunos formulavam perguntas sobre a história/situação, acabando por se escolher uma para se refletir em grupo. A opinião de cada aluno era registada e a professora assumia o papel de facilitadora, uma incentivadora da investigação, promovendo a que os alunos pensassem por si mesmos e expressassem os seus pontos de vista, fundamentando as suas posições com razões persuasivas, abstendo-se de apresentar ou indicar uma opinião correta, nem emitir juízos moralizantes, fazendo, ao invés, perguntas que suscitavam o diálogo ou solicitando que determinado participante explicitasse melhor a sua posição ou justificasse a sua opinião.

 

     Algumas das perguntas que surgiram:

- Por que é que venho à escola?

- Por que é que não posso fazer o que quero?

- Por que é que não podemos comer doces a todas as refeições?

- Por que é que ficamos tristes?

- O que é o bem e o mal?

- O que devemos fazer quando encontramos alguma coisa que não é nossa?

- Devemos ser amáveis com toda a gente?

- O que podemos fazer para nos autocontrolarmos?

- ...

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